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23 de agosto de 2011

O som na Periferia

      É verdade que nas periferias de Salvador, existem tipos de sons predominantes. O pagode e o arrocha, por exemplo, que estão sempre rolando nas ruas dos bairros populares,nos bares ou nos carros,podem ser considerados como som predominante. Mas será que por essas músicas tocarem sempre, que toda a população da periferia gosta e curti esse estilo de música?
   Salvador, sendo um berço de diferentes culturas e etnias e praticamente impossível haver uma música adorada por toda sua população. Nas periferias então, não poderia ser diferente. Um Dos principais motivos para a predominância de certos sons são as origens de suas respectivas bandas. Sem generalizar, mas as maiorias dos grupos de pagode não surgem nos bairros populares? Para uma banda ter o sucesso ao seu alcance, tem de haver o gosto da população. E as primeiras pessoas que ouvem as músicas desses grupos são exatamente as que vivem na periferia, onde pode se dizer que ocorre o acesso facilitado. Mas como eu disse antes, não existe musica adorada por toda a população. No carnaval de Salvador podemos observar isso claramente. Nos trios elétricos há  diferentes estilos de bandas e músicas, desde o axé de Ivete Sangalo ao pagode do Psirico, passando pelos Filhos de Gandhi  e os DJ's Internacionais. Então, o foco da população é diferenciado, não sendo exatamente centrado em um único estilo musical. Nas periferias, vemos as pessoas nos bares, ouvindo certos estilos de música. Mas todos do bairro estão presentes ali? Será que podemos dizer que o som de lá e único, sem diversidade? Não, não podemos dizer isso. Pois o gosto das pessoas são elas que decidem não o bairro onde elas moram.  

Equipe 2: Julian Reina e Leandro Martins

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